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Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Nasci no Rio de Janeiro e apesar dos problemas, amo essa minha cidade. Nos últimos anos tenho me dedicado a fotografar por aí. Sou alguém de sorte e de muitos amores. Não sei dizer se sou feliz hoje. Isso é algo que a gente só tem certeza quando o tempo passa, quando a poeira baixa, por isso que afirmo que estava bem feliz ontem. Minha inquietação ainda vai me levar a lugares onde nunca sonhei estar. Pode apostar...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Take one every day!







Gostei de "blogar". Rsss...
Puxa vida! Por que não comecei isso antes?
Nunca vou esquecer quando estive no Japão e um amigo me falou:
-Putz Li, essa viagem merece um Blog!
Deveria ter aceitado a sugestão. Mas passou e como ainda vou viajar muito...já viu, né?



Hoje tenho muita coisa para contar, mas depois de pedalar 20 quilômetros vou dormir menos tarde.



Muitos beijos para você!



ZZzzzzz.....

Vamos andar de trem?


















Assim como eu havia comentado antes, vai um post com a foto do pé de maçã! Bonitão, né?
Bom, hoje foi dia de treinamento, “como ir de trem para o curso de alemão”. Ai Deus! Confesso que para quem só anda de automóvel, essa idéia me lembra o começo da minha maior idade, quando eu pegava um trem carioca para ir trabalhar. Mas aqui a realidade é outra. Não que eu esteja adorando a idéia, mas para estacionar perto do Goethe Institut é uma lenda. Melhor mesmo ir por baixo da terra.
Andei feito camelo hoje. Fui a vários lugares e acidentalmente encontrei uma das minhas lojas favoritas aqui na Alemanha, a Kare (www.kare-design.com). É uma loja de decoração que faz suspirar qualquer decorador um pouco antenado. Os muito antenados piram de vez! Coisinhas retrô, “mudernas”, de tudo um pouco. Achei uns postais que adorei. Vou scanear e postar para você.
Ich liebe Kare!
E nessas andanças ganhei várias bolhas nos pés. É o costume de andar a pé. Ai que raiva!
Hoje estou meio impossível. Imagine que um moleque ia me dar um baita esbarrão no estilo “deseducação" enquanto eu esperava o trem. Ah, ta! Pra cima de mim não! Logo eu? Brasileira e carioca??? Sei....
Outra hora vão os postais. Vamos rir juntos???
Até!

Criando coragem.




Faz muito tempo que criei esse bloguinho, mas ficou só o endereço. Escrever que é bom, nada!
Por onde começo? Me sinto assim um pouco perdida, afinal de contas, aqui vão minhas experiências, meus momentos de insensatez, vixe! Muita coisa... Sem falar que sou boa de papo. Não sei se consigo arrumar palavras para tudo que penso, que vejo, mas vamos tentando...
Bom, estou de volta à Alemanha.
Desta vez resolvi mudar de Cia aérea, pois o clima na Air France ficou péssimo e continuar comendo aquele arroz que quase posso jurar ser cogumelo do sol (como anunciado na tv), simplesmente não rola mais!
Tudo acertado para vir pela pontual e organizada companhia alemã Lufthansa a partir de São Paulo.
Saí às 5 horas da manhã de casa para pegar um vôo da TAM rumo a Guarulhos. Meu filhote me levou ao aeroporto e parte ruim: me despedir dele.
É impressionante como mãe conhece olhar de filho. TODAS as vezes que nos despedimos vejo aquele olhar de menino que falava “quer mamãe”. Dá vontade de voltar, desistir de viajar. Ai que aperto no coração, na garganta e onde mais separação possa causar dor.
Em São Paulo, esperar 4 horas pelo outro vôo direto para Munique. Que me-le-ca!
Para variar, eu com excesso de bagagem (he, he, he), mas o pessoal da TAM (no Rio) foi “camarada” e não me cobrou.
Vôo atrasado, mas cheguei com tempo na terra da garoa. Outro check in. Ah! Sacanagem! A Lufthansa me fez pagar o excesso. Tudo bem. Quem manda querer carregar a casa nas costas? Mas vamos combinar? Fazer mala para três meses de clima maluco é realmente difícil. Ainda chego nesse poder de síntese!
Como eu estava com tempo de sobra e nada para fazer em São Paulo, fiquei observando as pessoas, entrando em lojas, até que faltando uns 40 minutos para começar o embarque resolvi ir ao Duty free dar umas olhadelas. Conversa daqui, olha de lá e começo a dizer tchau para o pessoal da loja (nessa altura já havia feito vários amigos!).
De repente ouço uma voz enlouquecida:
-Sra. Lianni Balbinno???????
Tive a sensação que havia cometido algum delito e seria presa, mas não! Era a louca da companhia aérea dizendo que haviam fechado a porta do avião, que minhas malas já haviam sido retiradas do vôo e que eu não viajaria mais. Precisa descrever meu desespero?
Ao mesmo tempo, ela mandava correr o mais rápido que pudesse e falava com um indivíduo pelo rádio. Eu, atônita, sem saber se começava a chorar ou correr. Bom, escolhi correr e consegui embarcar.
Imagine euzinha, correndo feito uma evestruz enlouquecida calçando botas? Resultado: estou tratando uma canelite! Isso mesmo, não ria! Existe essa bandida dor na canela com esse nome ridículo!
A P**** da porta do avião não estava fechada coisa alguma (ainda faltavam 40 minutos para decolagem!), mas eu realmente fui a última a embarcar. Que mico!
Entrei no avião quase tendo um enfarto! Me deram água, chazinho e tal. Que viagem tensa. O tempo inteiro pensando... Será que tenho malas?
Cheguei em Munique e acho que como providência divina as minhas algumas malas (não vou dizer quantas, fico acanhada!), foram as primeiríssimas a sair.
Ao chegar aqui no apartamento grata surpresa. O pé de maçã em frente a minha janela está lotado! Mas isso é conversa para outra hora.
Bjs para você!

Em qualquer rua de qualquer cidade...


Quando a gente se expõe se sente mais perto das pessoas. Não é coisa fácil, mas garanto! Vale muito esse contato!
Nesse espaço vou trocando minhas idéias, mostrando meu dia a dia.
Vamos juntos em mais um dia de viagem...
Prazer ter você aqui comigo!

Para você!





Amigos


(Vinícius de Moraes)


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!


"A gente não faz amigos, reconhece-os."
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