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Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Nasci no Rio de Janeiro e apesar dos problemas, amo essa minha cidade. Nos últimos anos tenho me dedicado a fotografar por aí. Sou alguém de sorte e de muitos amores. Não sei dizer se sou feliz hoje. Isso é algo que a gente só tem certeza quando o tempo passa, quando a poeira baixa, por isso que afirmo que estava bem feliz ontem. Minha inquietação ainda vai me levar a lugares onde nunca sonhei estar. Pode apostar...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LH504 - Munich/SP - Departure:21:45h.



O texto já estava quase pronto e a mensagem escolhida. Faltava apenas a foto.
Resolvida a pendência! Olha eu!
Malas prontas e despachadas. Aqui no aeroporto, esperando minha partida para a terrinha!
Muito obrigada para quem acompanhou minhas andanças e assim, viajou um pouco comigo! Sei que tenho bons companheiros de viagem.
Do Brasil, as histórias serão outras. Volto a contar mais sobre o que não tive tempo e sobre as coisas que ainda virão.

Filho: Obrigada pelo apoio! Não vejo a hora de te abraçar! Eu te amo criança. Você é o meu ponto de chegada, meu porto sem tempestade.

Amigos: Obrigada pela torcida, pelo incentivo, até pelas lágrimas!

Até breve e aquele bem forte abraço!











Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda


Em noventa dias.









Este é meu último dia aqui no velho continente. Em algumas horas, estarei em meu caminho para o Brasil.
Estou com um sentimento estranho. É uma mistura de saudade do que vou deixar, com felicidade pelo que vou encontrar. Aliás, vou inverter a saudade!
Tanta coisa que eu gostaria de ter escrito aqui para você. Mas às vezes é tão difícil colocar “no papel” essas minhas fases muito intensas.
Nesses noventa dias de Europa, eu fiz e vi coisas que nunca tinha prestado atenção, mesmo após tantas "vindas". Surpresas!
Conheci Munique inteira de bicicleta. Peguei trem para ir à escola de alemão, metrô para fazer compras e ônibus para ir ali tomar uma cerveja. Andei a pé, peguei carona, dei carona.
De repente, vejo que isso é o normal da vida e fico aqui pensando... Como vou administrar a saudade da pessoa que consigo ser aqui?
Falei que fui à Oktoberfest? Não? Pois é! Eu fui!
Museu de Van Gogh... Acho que nunca me emocionei tanto em um Museu! Um gênio que não teve qualquer amparo, compreensão. Deixava de comer para comprar tinta e assim, retratava suas dores e alegrias. Quando vi uma visitante fazendo sua crítica fajuta a um quadro, me deu vontade de falar: CA-LA A BO-CA!
Hoje a gente faz terapia, esperneia, toma Rivotril ou pode ser até um Valiunzinho. Van Gogh só tinha suas tintas, telas. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, se matou... Criou lindíssimas imagens e nos deu assim, de presente para sempre.
Deveria estar escrito na entrada: OLHE COM RESPEITO, MUITO RESPEITO!
Aliás, o que foi a ida a Amsterdam? Eu queria ter dedicado um post só a esta viagem!
Vou falar aqui bem baixinho... Eu dei um pequeno tapa na pantera! Shiii...hahaha...
Meu Deus! Se meu filhote tiver essa certeza (ele andava desconfiado!), vai falar um monte! Mas quer saber? Foi muito divertido. Ah!
(risos!)
Outra hora vou contar com detalhes. Você vai morrer de rir. Da decisão, passando pela compra, até o “experimento” é só comédia!
Tá bom, noventa dias de rápidos instantes. De viagens bacanas, de saudade, de mais um monte de canecas!
PS: Aonde vou, compro uma caneca! Faço coleção, sabe...
Se você leu o comecinho desse Blog, já está imaginando a bagagem de volta! Muita.
Eu poderia passar o dia aqui contando coisas, como por exemplo, sobre o ônibus anfíbio em Budapeste, muito legal! Mas vou terminar adicionando ternura. Quero falar sobre o ursinho Knut.
Knut é um urso polar que foi rejeitado pela mãe, decidiram que deveria ser sacrificado.
Um tratador, funcionário do zoo de Berlim, o adotou e passou a morar junto com o bichinho. Desenvolveram um laço de amizade comovente.
Fotografei e acompanhei Knut crescendo em minhas idas a Berlim. Semana passada, quando estive lá, o agora então urso grande, com namorada e tudo, estava assim meio saudoso.
A dedicação de Thomas Doerflein (o tratador) salvou a vida de Knut, e em setembro de 2008, Papai do Céu resolveu levar o “pai” de Knut para morar lá em cima. Knut sente saudade. Impossível ser diferente...
O vídeo é o que posso mostrar de melhor sobre o amor e a dedicação. As legendas estão em alemão, mas o amor não precisa de tradução, não é mesmo?
Me despeço dessa etapa pela Europa com lágrima nos olhos, mas também muito feliz, pois vou poder estar no Brasil e com você!
Até!


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